A dança do ventre é uma expressão primordial do ser feminino, da energia fértil que corre ocultamente entre os veios da terra e os corpos das mulheres. Através dela podem-se expressar experiências Misteriosas da existência, emoções, sentidos. É um acordar para o mundo físico, a ligação entre um mundo além da experiência e o mundo onde vivemos. É uma forma das mulheres partilharem algo único, que as liga a todas numa frequência que só a tribo pode entender. É uma exaltação da vida na sua expressão mais plena. Planta o desejo ambicioso de querer viver tudo em todos os momentos. A energia transborda vermelha e todos os desejos de Amor, de multiplicação da carne, de prazer, se tornam possíveis. O Santo Graal existe nos corpos Daquelas que sentirem o sangue do universo a pulsar-lhes nas veias; e o cederem como uma dádiva ou retirarem como uma punição da Mãe Negra aqueles que se predispuserem a contemplar os processos internos e ocultos da Mulher, tornados físicos pela expressão mais natural ao corpo feminino. Que de acordo com as vossas intenções mais profundas, assim seja feita a Sua Vontade. Acordai o espírito para a era de libertação da Mulher! Hail Isis, Hail Ataecina, Hail Kali, Trebaruna, Diana, Astarte, Morrigan, Cibele… Gaia. Virgem, Mãe, Anciã…!
Haxina Gaius é uma gematria ainda incompreendida. Soprou-me aos ouvidos de eras passadas, de memórias de uma sacerdotisa na viragem da Era, perdida num templo entre o Oriente e o Ocidente. É um sonho e uma memória, uma presença e uma Visão. Nunca se desligou da música, não fosse a música a expressão mais profunda do Uno Primordial. E nunca se desligará, eterna intérprete carnal do Uno Primordial. Assim seja.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário